substantivo feminino


Alessandra Castilho de Souza Rocha segundo a certidão de nascimento, Alê porque é mais prático, outros apelidos à combinar. Blogueira por necessidade. Velha demais para lembrar de coisas que a nova geração jamais vai conhecer e nova o suficiente pra fazer besteira e botar a culpa na imaturidade que a idade me traz.

Dentre todas as coisas que escreve, autobiografias são sua maior fraqueza. Assim como olhos claros, um sorriso bonito e sotaque gaúcho(que só perde pro sotaque britânico). Tão paulistana que chega a dar nos nervos. Já fez intercâmbio, é fluente no inglês e no espanglês... Em algum ponto de sua vida soube falar japonês e agora quer ir pra França comer croissant e falar "oui, oui". Romântica, patética, orgulhosa, duas caras e com o gps natural defeituoso, gosta de se apaixonar e sofrer por amor, de vodka, Guinness, chocolate, donuts e pasta. Fala mais do que a boca e pensa mais do que é considerado saudável - mesmo que às vezes não pareça -, gosta de mudanças o mesmo tanto que tem medo delas, naturalmente prolixa e covarde, fresca e dependente química de música. Gosta de escrever em terceira pessoa quando fala de si e de dormir de conchinha em qualquer estação. Nunca viu a neve e vive à procura de todas as respostas para a sua vida. Control freak. Bagunceira nata, preguiçosa e mimada. Sonha em ter um espaço só seu. Aspirante a fotógrafa, escritora, mestre cuca e cantora de chuveiro (e outros ambientes também). Perdida na vida. Tem os melhores pais do mundo... As well as friends. Troca de idioma como quem troca roupa. Gosta de gastar dinheiro, comprar livros e eletrônicos. Nunca tem nada para vestir.

Não acredita em casamento, mas acredita em felizes para sempre. Acredita em Deus, em Zeus, no cosmo e no amor. Não é enlouquecida pelos Beatles, mas pira em Harry Potter. Acredita sofrer de transtorno de múltipla personalidade e vive com fome. Tem problemas em se fazer entender por falar rápido demais.

Tem problemas em viver por simplesmente falar demais.

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