ALERTA! Sinta-se livre para ignorar esse post, ele não faz
sentido nenhum
Acho que estou perdendo meu tino. Na pior das hipóteses descobrindo
que na verdade nunca tive tino pra escrever... Porque pra ser bem sincera se eu
quisesse mesmo, ou pudesse, assuntos não me faltariam para tagarelar aqui.
Sobre como foi maravilhoso passar um final de semana inteirinho na companhia
daquelas gurias hermosas que eu tanto gosto (e que tava morrendo de saudade sem
nem perceber até abraçar cada uma delas), sobre como a faculdade está me
enlouquecendo e sugando toda a minha vontade de viver e eu ainda nem passei
pelo TCC, sobre como eu estou cansada das pessoas, mas ainda quero e preciso
delas na minha vida, sobre a minha nova tatuagem que eu nem amei tanto assim
(mas que representa uma grande parte de quem eu sou e como eu sou), sobre os
planos das próximas tatuagens que eu quero e vou fazer, mas meh sabe? Acho que isso é uma parte do
meu novo eu, desse novo buraco negro que eu criei pra ilustrar minhas
personagens desconexas.
Eu não pensei muito sobre o nome desse blog e o que ele
representava pra mim quando eu o criei. Eu sabia que não dava pra continuar no
DS por n motivos que eu nem saberia enumerar aqui, mas eu ainda não estava
pronta pra por um fim definitivo na minha carreira de pseudo-escritora, já me
aposentei do mundo das fanfics e do RPG, ter um blog é a única coisa que me
resta como desculpa para escrever qualquer coisa que não seja – argh! –
acadêmico e nem isso é o suficiente pra que eu sente na frente dessa tela e
abra um documento em branco do word.
Enfim... Voltando: assim
como a minha total inaptidão de transformar os eventos da minha vida em posts
legais e realmente interessantes (como bem faz a chefa AnaLu), eu sou péssima
com nomes, de qualquer coisa e pra qualquer coisa, desde uma marca nova que eu
precise criar pra faculdade ao nome do meu blog, e como eu sou a minha única
cliente i don’t hold very high standards
for myself. E acabo nomeando meus blogs com o primeiro nome legal que
me surge na cabeça, eu só parei pra pensar nisso literalmente agora. Buracos
Negros Falantes é uma puta duma contradição né?
“De forma simplificada, buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de ‘buracos negros’.”(Fonte)
Ou seja, buracos negros são chamados de buracos
negros porque eles sugam tudo o que chega muito perto deles. Isso basicamente
define quem eu sou, porque de cada pessoa, amigo, familiar que cruza a minha
vida eu pego um pouco. E ainda assim, se os buracos negros absorvem tudo o que
chega muito perto e nada sai, como pode ser que exista um Buraco Negro Falante?
Quer dizer, eu sou um buraco negro. E o fato de eu me ver desse jeito já me
coloca num estado de ostracismo porque bom, nada do que eu absorvo volta pro
universo, nunca mais. É uma coisa que me fez pensar. Talvez o Desconexa
Sensação tenha sido uma aventura de auto-conhecimento, de adquirir quantidade
de massa o suficiente para que eu me tornasse um buraco negro, quieto,
introspectivo, um fenômeno que até hoje causa espanto na sociedade científica.
Não é uma desculpa para a minha falta de disciplina em tentar escrever sempre,
é mais um insight de uma pessoa que obviamente andou assistindo The Big Bang
Theory por tempo demais.
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